Introdução: Depois de uma briga que mais se parece com uma troca de insultos sem fundamento, o que fica na cabeça é a dúvida de como agir. Devo pedir desculpas ou simplesmente ignorar os acontecimentos?! Devo ser racional, me mostrar madura e refletir ou devo agir como a minha idade? Isso é um dilema que passa pela minha cabeça todo santo dia. Adolescente são estereotipados por falarem gíria, pegarem geral, estarem sempre "nowhere to be found", brigar com a família, ser de lua e inconsequente.
Agora analisemos as estruturas da maneira que se aplicam à minha pessoa:
Gíria - Eu não falo gírias naturalmente, mas elas estão incluídas no meu vocabulário; e principalmente quando eu quero ser sarcástica, ou demonstrar nível grande de "estereotipo-de-adolescente"... Mas daí, normalmente elas se encontram seguidas de movimentos e palavras ultramente exageradas e letras super cultas de funk (esse foi um exemplo disso. Eu não acho as letras de funk um mar de cultura, de jeito maneira, mas por vezes é ótimo dizer "Tá com pulga atrás da orelha? Me pegue e puxe, me beije e puxe...". Mesmo que esse não seja de todo um funk, é música "brega" o que já dá pro gasto.
Pegar geral - Se eu pego ou não pego, o assunto é meu, a vida é minha. Não sou o tipo de gente que liga pra toda lista de contatos do celular pra contar que beijou o gatinho da 2003 e que deu uns amassos com ele até o amanhecer... Eu acho que esse tipo de coisa é especial e por mais que aconteça comigo futilmente, eu tenho uma tendencia a escolher homens difícies, com muito problema. Acabei de sair de um relacionamento de três meses de briga por dois dias de beijos e amassos. Prefiro não compartilhar minhas experiencias com pessoas de fora do "círculo social" porque se não, simplesmente vou falar nisso o tempo todo, e prefiro ter um senso e viver. Muito mais do que chorar e pensar sobre meninos e beijos. Quero viver cada segundo e aproveitar todo o tempo... Eu custumava ser romantica, agora sou realista. Mas ainda acredito que Kate&Sawyer possam existir, ou Harry&Ginny, ou Seth&Summer, Noah&Allie, Andie&Pacey (...). Em geral, gosto mais de casais fictícios, porque eles se amam, vivem, se apaixonam, transam, se beijam, há problemas, mas, você sabe, pelo jeito que um olha dentro do olho do outro, que se eles não terminarem juntos, é porque o roteirista não quis. Em geral, eles vivem felizes para sempre. E é por isso que eu prefiro eles.
"Nowhere to be found" - Esse pra mim é a maior demonstração de como a sociedade é burra. Sério. É esperado de um adolescente que ele saia por aí com o celular sem bateria, no modo vibratório, enfim, de alguma maneira que o impossibilite de atender telefonemas. Daí, depois da primeira vez, da segunda, da terceira, o adolescente deveria aprender, com as broncas que houve dos pais, que deve andar com o celular a postos. Daí é isso que eu faço. Agora reflitam comigo, por favor, sou adolescente, ou simplesmente inteligente?
Brigar com a família - Isso eu totalmente concordo. Acho que nessa idade, o adolescente (eu) começa(o) a analisar a vida e os valores que foram ensinados. Você começa a cobrar de seus pais o mesmo que é cobrado de você. E daí nem sempre dá certo. Tem uns pais que aceitam na boa, e a relação melhora. Outros, 99,6% deles, acham um absurdo e brigam e discutem mais ainda. Um tempo depois, já cansado de discussão, o pai diz que é culpa do filho; que ele é adolescente. Afinal, isso é o que? Simplesmente um balde aonde você joga todas as culpas e problemas do mundo? Se for, isso explica o fato de adolescente serem
De lua - Em um minuto tem o peso do mundo nas costas, em outro são livres como pena. Em alguns momentos se culpam até a morte, em outros culpam todos a sua volta. Em alguns momentos, quero jogar tudo pro alto, em outros organizar e começar de novo. Rir e chorar. Pensar e fugir. Aproveitar e descansar. Agradar e crescer. Agradar e ser popular. Ser popular e manipular. Rir e chorar. E por fim,
Inconsequente - Creio ser, talvez, o que me diferencia mais das pessoas da minha idade, ou pelo menos do estereotipo (porque eu acho que essa coisa de estereotipo vai acabar já já, ou pelo menos entrar em declínio vai, afinal, quase nada mais se parece um só pingo com os esteriotipos). Eu penso muito. E penso até demais. Talvez se eu não pensasse tanto eu fosse até mais feliz, mais compreendida, talvez pudesse compreender a mim mesma. Penso tanto que por vezes me perco em pensamentos e viajo pra bem longe... Tipo agora. Eu não tenho mais uma mínima noção do que eu escrevi no início desse post. Mas sei que ele me serviu pra uma coisa.
Hoje de manhã cedo, eu li em um livro sobre escrita que o escrever, o escrever bem, é saber expressar pro papel aquilo que você tá sentindo. Percebi que escrevo num eterno fluxo de pensamentos e que esse fluxo ocorre em geral de maneira muito organizada, provavelmente porque meu cérebro já aprendeu a pensar organizadamente, ou talvez simplesmente porque eu só tomo consciencia da parte perfeitinha das coisas. Mas enfim, o ponto é, que a partir do momento que você coloca pro papel (ou pro site de internet) tudo o que você está sentindo, é como se sua alma estivesse sendo expressa em palavras e com o tempo, tudo o que você consegue pensar é no que está certo e o que está errado, pois você assume o ponto de vista de observador, de leitor. A partir destes você pode fazer críticas e inclusive mudar.
Acho que é por isso que eu nunca leio o que eu escrevo. Acho que eu acharia tudo horrível e me classificaria como "rainha do drama" e fecharia esse blog. Mas enfim, tô trabalhando nisso. E mais uma vez me distanciei do ponto principal;
Conclusão: Eu não me pareço com o esteriótipo de adolescente, mas de fato, me pareço com adolescentes que me rodeiam. Me pareço com adultos. Me pareço com adolescentes da tv, ou adultos que pensam demais em seriados de drama. Talvez um pouquinho mais madura eu seja, mas com certeza muito mais observadora. Estou aprendendo a ser extrovertida e a ter as impressões corretas. Ainda levo o senso bobo de adolescente, e mais ainda o infantil. Acho que tô nessa transição.
Não sou adulta, não sou criança. Algo no meio. Mas definitivamente, não sou adolescente.
sábado, 28 de abril de 2007
Uma longa reflexão
Marcadores:
dawn,
dawson's creek,
harry potter,
internal dialogue,
just thoughts,
lost,
the notebook,
the o.c.
Uma curta reflexão
Um dos melhores sentimentos do mundo é aquele de missão cumprida. De virar a última página de um livro lido; e saber que ele foi lido. Alívio.
Marcadores:
after shower,
just thoughts,
morning
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Redação da cultura
"Most people think that being famous is heaven, but in fact it's more like hell." What do you think?
Life at XX century is sort of undefined. People are no longer born with plans already made, a life already planned, so it leaves us to a very diverse society, where people are different from each other, and have different goals in life. "The new religion" when it comes to life style is fame. Despite the fact that celebrities and gossips are everywhere around the globe, the number of wannabes increases more and more each day.
The idea of being famous is usually followed by the thought of godness, of power. People want to be known, recognized, rich; they wanna go to preppy events, wearing preppy dresses and being snapped at preppy magazines. They think that's heaven, and hanker after it as if their entire lives depended on their success. The whole concept of fame is very appealing to humans, who, since their begging, always chased acknowledge.
I pretty much think that there are lots of more important and interesting styles of life, but, since that's on, I guess it's worth another look. Famous people are the focus of weekly gossip magazines, newspapers even boys-bar talk. Some people become so obsessed with the famous that are practically able to do anything to meet them, rub shoulders with them, or even destroy them.
Sincerely, I don't understand why people who show up at TV screens are almost instantly famous and why this kind of celebrity is revered, but, who am I to say a thing? I'm just nobody and, damn, I wanna be famous!
Life at XX century is sort of undefined. People are no longer born with plans already made, a life already planned, so it leaves us to a very diverse society, where people are different from each other, and have different goals in life. "The new religion" when it comes to life style is fame. Despite the fact that celebrities and gossips are everywhere around the globe, the number of wannabes increases more and more each day.
The idea of being famous is usually followed by the thought of godness, of power. People want to be known, recognized, rich; they wanna go to preppy events, wearing preppy dresses and being snapped at preppy magazines. They think that's heaven, and hanker after it as if their entire lives depended on their success. The whole concept of fame is very appealing to humans, who, since their begging, always chased acknowledge.
I pretty much think that there are lots of more important and interesting styles of life, but, since that's on, I guess it's worth another look. Famous people are the focus of weekly gossip magazines, newspapers even boys-bar talk. Some people become so obsessed with the famous that are practically able to do anything to meet them, rub shoulders with them, or even destroy them.
Sincerely, I don't understand why people who show up at TV screens are almost instantly famous and why this kind of celebrity is revered, but, who am I to say a thing? I'm just nobody and, damn, I wanna be famous!
segunda-feira, 23 de abril de 2007
"Dawson's Creek Second Season: Play all episodes"
[quote]I'm so tired. I could stay here all day. Every bone in my body needs rest[/quote]
E quem me dera que não fosse verdade. Você já sentiu como se a qualquer momento fosse quebrar de tanto peso? Já sentiu seus ossos completamente fracos? Tanto que o maior movimento que você consegue fazer é puxar as cobertas e o mais cansativo é apertar "play" no DVD?
O mais impressionante sobre tudo isso, é que, depois de uma eternidade deitada, a pessoa (leia-se, eu), finalmente se levanta para uma necessidade básica natural, chega ao banheiro com esforço, e, ao olhar para o espelho, se depara com uma reles adolescente. Cabelos claros - quero tingir de castanho. Um palmo abaixo do ombro - PRECISA de um novo corte. Liso escorrido - já tentei de TUDO para ficar cacheado ou, no mínimo, ondulado, e não importa o que, ele só parece alisar mais. O rosto finalmente livre de espinhas - é claro, efeitos de um creme que me custou milhões de dólares e rendeu vários meses de briga com a mamãe do tipo "já passou o creme?" "já." "não passou." "então porque perguntou?" "com quem você pensa que tá falando?..." e assim por diante.
Ela se olha (leia-se, eu me olho), e vê isso (vejo isso). A mesma e velha você no reflexo (a mesma e velha eu no reflexo). Nada de novo. Inclusive, não me acho tão feia quanto ontem. Você resolve então se pesar (ok... Já deu para entender que foi exatamente o que eu fiz). Continua abaixo do peso, mas mesmo assim o pensamento de "como recusar o próximo chocolate" vêm a sua mente (acho que você sacou ;) ). Mas então... você para e pensa (leia-se, eu).
Se eu realmente sou magra, se o meu IMC tá abaixo do peso, porque os meus ossos estão tão cansados? Será que foi por causa da balada de sexta, da social de sábado, a asa-delta no domingo, e a correria do dia-a-dia? Não... Acho que não. Devo só estar gorda mesmo. Será que com um contrário de anorexia? Sim, porque dizem que pessoas anoréxicas se vêem gorda, se eu me vejo magra, a balança me vê magra, mas eu estou gorda, bem, deve ser um problema.
Enfim, quem nunca teve esse tipo de sensação? Talvez não o conflito de magreza, a briga sobre o creme de rosto e o desejo por cabelos mais escuros - completamente compreensível, afinal, você pode já possuí-los. Mas tenho certeza que alguma vez você já se sentiu pesada, cansada. Mas não é sono. E o tédio de ficar no computador, lendo, vendo DVD, vendo TV, deitada em casa é enorme. Daí vem a vontade de sair. E a preguiça? E as dores musculares?
Dores nos ossos é dengue, minha filha. É o que diz a minha mãe. Ai, ai... Mal sabe ela da social de sábado e da balada de sexta... Se ela soubesse o que e o quanto eu fiz nesses dias, tenho certeza que o diagnóstico seria outro.
A vontade de sair de casa realmente ocorre. É grande, e forte. O pensamento de que amanhã as aulas voltam, provas, dias educativos até cinco horas da tarde... Não, precisa de chave de ouro. Mas simplesmente não dá.
[quote]I'm so tired. I could stay here all day. Every bone in my body needs rest[/quote]
E quem me dera que não fosse verdade. Você já sentiu como se a qualquer momento fosse quebrar de tanto peso? Já sentiu seus ossos completamente fracos? Tanto que o maior movimento que você consegue fazer é puxar as cobertas e o mais cansativo é apertar "play" no DVD?
O mais impressionante sobre tudo isso, é que, depois de uma eternidade deitada, a pessoa (leia-se, eu), finalmente se levanta para uma necessidade básica natural, chega ao banheiro com esforço, e, ao olhar para o espelho, se depara com uma reles adolescente. Cabelos claros - quero tingir de castanho. Um palmo abaixo do ombro - PRECISA de um novo corte. Liso escorrido - já tentei de TUDO para ficar cacheado ou, no mínimo, ondulado, e não importa o que, ele só parece alisar mais. O rosto finalmente livre de espinhas - é claro, efeitos de um creme que me custou milhões de dólares e rendeu vários meses de briga com a mamãe do tipo "já passou o creme?" "já." "não passou." "então porque perguntou?" "com quem você pensa que tá falando?..." e assim por diante.
Ela se olha (leia-se, eu me olho), e vê isso (vejo isso). A mesma e velha você no reflexo (a mesma e velha eu no reflexo). Nada de novo. Inclusive, não me acho tão feia quanto ontem. Você resolve então se pesar (ok... Já deu para entender que foi exatamente o que eu fiz). Continua abaixo do peso, mas mesmo assim o pensamento de "como recusar o próximo chocolate" vêm a sua mente (acho que você sacou ;) ). Mas então... você para e pensa (leia-se, eu).
Se eu realmente sou magra, se o meu IMC tá abaixo do peso, porque os meus ossos estão tão cansados? Será que foi por causa da balada de sexta, da social de sábado, a asa-delta no domingo, e a correria do dia-a-dia? Não... Acho que não. Devo só estar gorda mesmo. Será que com um contrário de anorexia? Sim, porque dizem que pessoas anoréxicas se vêem gorda, se eu me vejo magra, a balança me vê magra, mas eu estou gorda, bem, deve ser um problema.
Enfim, quem nunca teve esse tipo de sensação? Talvez não o conflito de magreza, a briga sobre o creme de rosto e o desejo por cabelos mais escuros - completamente compreensível, afinal, você pode já possuí-los. Mas tenho certeza que alguma vez você já se sentiu pesada, cansada. Mas não é sono. E o tédio de ficar no computador, lendo, vendo DVD, vendo TV, deitada em casa é enorme. Daí vem a vontade de sair. E a preguiça? E as dores musculares?
Dores nos ossos é dengue, minha filha. É o que diz a minha mãe. Ai, ai... Mal sabe ela da social de sábado e da balada de sexta... Se ela soubesse o que e o quanto eu fiz nesses dias, tenho certeza que o diagnóstico seria outro.
A vontade de sair de casa realmente ocorre. É grande, e forte. O pensamento de que amanhã as aulas voltam, provas, dias educativos até cinco horas da tarde... Não, precisa de chave de ouro. Mas simplesmente não dá.
[quote]I'm so tired. I could stay here all day. Every bone in my body needs rest[/quote]
Marcadores:
afternoon,
vendo dawson's creek,
when in rome
Assinar:
Comentários (Atom)